Nesta quarta-tutu, 26/11, pesquisamos a questão das imagens a partir de nossos corpos, de nossas costas (daquilo do nosso corpo que nos é quase invisível) e descobrimos como, nas artes visuais, o que importa não é o que eu vejo ou o que eu quero mostrar, mas, como o olho e o objeto se relacionam: como se dá esta dança entre o que vê e o que é visto. Captar as sutilezas deste movimento é o que nos faz fotógrafos, videomakers, cineastas. Não é uma questão de contar histórias, mas de construção e desconstrução imagética: rearranjar as coisas do mundo, recriando cada ponto de luz e sombra num novo bordado de pixels que possa narcotizar os novos narcisos, e lançá-los em devaneios. Inventar imagens à imagem e semelhança dos deuses. Evoé! Tutu-Marambá, Pesquisas das Artes do Corpo.
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