nesta sexta-tutu-extraordinária (que na quarta cedemos para o encontro encantador com o Coletivo Cê), fizemos a roda da chegada: trocando memórias, histórias e sonhos. ainda digerindo nosso Wir Sind Wir; ainda ruminando nossas entranhas. no trabalho tutu da noite, giramos ao som do concerto para violoncello de Boccherine – entre o allegro moderato e o adagio – dervixamos, dervixamos e dervixamos: desfiando as couraças de nossas memórias corporais e imitando os planetas em seus movimentos elípticos. de tanto girar, acertamos nossos fusos tão disparatados de sempre: rebobinamos a fita-corpo, para novos desafios, para a montagem de novos imobiles de pedra, litomania-tutu. assim somos nós: instáveis e equilibrados por um fio, como as esculturas de imensas pedras a nos desafiar no meio dos rios, no meio da mata. em volta da mesa, entre a massa e o vinho, brincamos de equilibrar nossos destinos, todos entrelaçados entre caras amorosas. viva tutu!
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