As flechas do tempo miraram nossos corpos. Na roda do início pensamos no aquiagora para responder à Peer Gynt: “quem é você?” – e já ensaimos uns primeiros passos. Depois, foi a respiração quem nos guiou pelo deserto, em busca de nossa identidade macunaímica. Andamos pelas areias, encontramos nossas tribos, dançamos nossas histórias individuais e coletivas: surgiram beduínos, dançarinas árabes, uma velha índia xamã sacudindo o chocalho, velhos adivinhos, mulheres de areia, comedores de fogo. Quando tudo parecia já calmo, chegou o vento, soprando novas histórias e novos sonhos. Nas escadas da G.O. trocamos as figurinhas de despedida, já dentro de nossos corpos, já senhores de nossos destino. As flechas nos levaram a vôos para muito longe…Vamos esperar agora os sonhos da noite!
0 comments on “As flechas do tempo miraram nossos corpos.”Add yours →